quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Discussões sobre cotas nos Conselhos Universitários da UDESC


Estava para ser discutida na reunião do CONSUNI, que ocorre hoje dia 28, a questão das políticas de acessibilidade à Universidade, que em ações práticas podem resultar tanto em melhores condições para o acesso de deficientes físicos, por exemplo, como na possível implantação de um sistema de cotas. Nada até agora foi especificado pelos conselheiros sobre o que pretende se fazer em relação à questão, mas é certo que o tema estará na pauta das próximas reuniões do CONSUNI. Aos poucos, a Universidade vai fortalecendo as discussões sobre as cotas, mas ainda em muito ela precisa ser intensificada. Na noite de ontem (quarta-feira, 27) um (ainda pequeno) grupo de alunos dos três cursos da ESAG discutiram sobre o assunto.
Divida social histórica para com os “historicamente excluídos”? Pagável? Como diferenciar negros e brancos? Negro passar com 44 pontos e branco com 89? Projeto de lei que institui 50% das vagas nas universidades para cotistas? Reserva de vagas ou pontuação? Cotas sociais? Qual a diferença entre negros pobres e brancos pobres? Nova imagem social de respeito não será falsa? A qualidade acadêmica da Universidade vai cair? Maior diversidade e riqueza cultural na Universidade? E o ProUni? Questões como essas foram debatidas no Diretório Acadêmico de Administração e Gerência na noite de ontem. E você, o que acha sobre tudo isso? O seu centro, diretório acadêmico, professores ou colegas estão discutindo sobre as novas políticas de acessibilidade? Não fique de fora desse debate. Em breve, a UDESC terá que dar uma posição sobre o assunto.

Um comentário:

Andréa disse...

Qual seria a melhor solução, se não as cotas? alguém tem algo a sugerir?
e essa politica de ações afirmativas quase que imposta aos academicos, que posição deveremos tomar? fica a pergunta...